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Liderança com propósito: como e por que fazer o ESG acontecer?

As boas práticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG) são uma necessidade atual, garantindo decisões conscientes e um alinhamento à competitividade do mercado


No século XXI, as instituições buscam atualizações que as conectem com o mundo contemporâneo e, naturalmente, com o público. Indo além do objetivo tradicional (no caso, o lucro), é essencial que uma corporação se preocupe com os valores aplicados em seu cotidiano. Além de ser o caminho certo a seguir para o desenvolvimento do planeta, esse já é um fator avaliado pelos consumidores e pelo próprio mercado.


O conceito ESG

Nesse contexto, um conceito ganha força no meio corporativo: o ESG (Environment, Social and Governance), que consiste em boas práticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa. “ESG é a materialização, em gestão empresarial atual, de uma busca: como tomar decisões que promovam evolução para o maior número de pessoas, hoje e no futuro?”, diz Cláudia Romano, Vice-presidente de Relações Institucionais, Comunicação e ESG da Yduqs.


“Essa perspectiva se ampara na ideia de que empresas não produzem riqueza apenas de natureza econômica. É igualmente importante como uma organização amplia, articula e vincula sua riqueza social”, complementa Cláudia. A partir de práticas conscientes e seguras, as corporações devem enfrentar desafios globais, como a questão ambiental, e particulares, como desenvolver mecanismos para ajudar os profissionais a tomar boas decisões.


Como fazer o ESG acontecer?

O ESG deve estar nos planos de todo gestor, seja ele empresarial ou educacional. Na implementação, diversos pontos devem ser analisados, como as metodologias de suporte, a regulação e a força do exemplo. De qualquer forma, é fundamental que o líder saiba o quão mais fortes serão os seus negócios a partir da adoção desses princípios, atingindo mudanças universais e efetivas.


“No ensino, podemos entender ESG mais como uma premissa do que como um elemento complementar. Não existe profissão, atual ou do futuro próximo, em que a necessidade de lidar com múltiplas dimensões de resultados e de enfrentar desafios globais não esteja presente”, afirma Cláudia Romano. Na Yduqs, a profissional e seu time usam a tecnologia como apoio para promover essa visão em massa, para muitos brasileiros.


O que não pode faltar para um bom líder?

“Além dos meios tradicionais, como o estudo, autônomo ou não, eu entendo a escuta ativa como algo essencial. É um traço de todos os grandes líderes com quem pude trabalhar e conviver, e algo que revela um sentido de suporte, de servir ao outro, de trabalhar para o outro, que também é muito próximo da educação”, diz a profissional.


No setor educacional, em que se lida diariamente com públicos de diversas origens, Cláudia destaca a empatia como uma competência indispensável. Nesse contexto, um bom líder deve ser capaz de se conectar com as pessoas, levando em consideração os sonhos e o potencial que elas carregam. Só assim terão a atuação transversal exigida pelo meio, com a capacidade de tomar decisões consistentes e complexas.


Quais os efeitos positivos que uma liderança ESG traz?

Na escola, é comum que os estudantes sejam impactados por alguns educadores – todos têm pelo menos um professor “inesquecível”. Com base apenas naquele convívio e no exemplo de conduta, muitos ensinamentos subjetivos são carregados para a vida inteira pelos ex-alunos. Essa mesma premissa vale para as lideranças ESG, que transformam e inspiram os outros com a sua atuação cotidiana.


“Líderes conectados com os desafios das pessoas, do planeta, e conscientes de suas responsabilidades e dos desdobramentos de seus atos ensinam e educam simplesmente pelo contato. O resultado é a criação de comunidades inteiras embebidas por esses princípios, de equidade, de respeito, com visão de longo prazo, e que buscam sempre o que há de mais precioso em cada pessoa. Líderes assim é que mudam o mundo”, finaliza Cláudia.


Cláudia Romano falará sobre o tema “Liderança com propósitos – fazendo o ESG acontecer” no GEduc 2023, no VII Fórum de Líderes Educacionais, que acontece no dia 30 de março




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