Sandra Gioffi, CEO da startup “O Trampo É Seu” e profissional com mais de 30 anos no ramo de Gestão de Pessoas, destaca a importância de líderes empáticos no ambiente de trabalho
A desconexão das pessoas com o trabalho em si e com suas equipes é uma das pautas em alta no meio corporativo e, mais especificamente, um desafio que está no radar dos profissionais de Gestão de Pessoas. Isso porque essa tendência vai contra a necessidade humana de sentir que faz parte de um todo – desde situações do cotidiano até o ambiente profissional.
A importância da empatia
Para promover essa sensação de pertencimento, o primeiro passo, de acordo com Sandra Gioffi, especialista em Gestão de Pessoas, é simples: tratar o profissional como um indivíduo, e não apenas como um número. Com isso em mente, entra em destaque uma das mais importantes competências que uma pessoa pode ter no século XXI: a empatia.
Em suma, essa é a habilidade de se colocar no lugar do outro, não importa qual seja a hierarquia profissional entre os indivíduos. Além de garantir a harmonia no dia a dia, isso é essencial para uma liderança competente e para o engajamento de todos da corporação, seja uma empresa ou uma instituição de ensino.
O papel do líder
Para proporcionar um ambiente de trabalho acolhedor para todos, o líder precisa dar o exemplo diário com atitudes empáticas e se permitir errar. Como todos os outros, o indivíduo em cargo de liderança é passível de erros que não devem ser condenados ou desesperadamente escondidos.
O que não pode acontecer sob os olhos da liderança, em hipótese alguma, é uma má Gestão das Pessoas. Todos os instrumentos necessários devem estar à disposição para organizar e ouvir as equipes, permitindo, inclusive, espaço para que cresçam dentro do negócio.
Sandra Gioffi também afirma que existem três caminhos que um profissional pode seguir: o do respeito com empatia, trocas colaborativas e autodesenvolvimento; o do desrespeito com uma postura agressiva e inflexível; e o do empreendedorismo com criatividade e iniciativa muito particulares da pessoa. O líder deve estimular as competências positivas de cada um.
O futuro do trabalho
Com os avanços tecnológicos do século XXI e as mudanças causadas pela pandemia, o home office é uma realidade, tanto do presente quanto do futuro. Levando em consideração que os humanos são seres sociais, Sandra explica que o contato apenas pelas telas não será suficiente e que as empresas devem promover, de forma constante, ações de engajamento.
Logo, por mais que o trabalho remoto seja atrativo por permitir vivências que independem da logística de transporte, o olhar dos profissionais de Gestão de Pessoas precisará estar atento para manter a união entre os funcionários de uma mesma empresa.
Noção de time
Ainda sobre a sensação de pertencimento, é fundamental que as pessoas percebam que estão trabalhando em um time, podendo contar com a ajuda dos colegas de serviço sempre que for necessário. Esse engajamento interno motiva cada indivíduo a fazer a sua parte com alta dedicação, atingindo resultados impressionantes.
Em síntese, estar em uma equipe acolhedora e unida, segundo Sandra Gioffi, traz uma segurança aos profissionais, que, se também estiverem amparados por líderes competentes, perderão o grande medo de “falhar”. Com essa transformação, eles verão os erros como algo inerente à vida e aproveitarão as oportunidades de crescimento e, claro, aprendizado.
Sandra Gioffi é a Keynote Speaker do Painel “O que inspira, engaja e compromete as pessoas na realidade atual?”, no XV Fórum de Gestão de Pessoas, no GEduc 2023.
O GEduc é o maior Congresso de Gestão Educacional do país. Realizado pela HUMUS, empresa que desenvolve capacitações para gestores de universidades e escolas, o evento reunirá mais de 60 palestrantes e conteúdos inovadores para discutir o tema “Os novos caminhos da educação – resultados PARA a instituição e PELO Brasil”. Serão três dias – de 29 a 31/03 – de imersão às novidades e tendências da área educacional. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo link.
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